Foi no histórico “Autódromo Nazionale di Monza”, verdadeiro berço do esporte motorizado, e em plena etapa do Mundial de Superbike, que a BMW apresentou no último dia 10/05 ao final da tarde, à imprensa internacional, a sua primeira super-esportiva, a S 1000 RR.
Estava presente todo o “estado maior” da BMW Motorrad, e a ocasião não era para menos, aliás, como frisou mais do que uma vez o “boss” da marca de Munique para as duas rodas, Hendrik Von Kuenheim, “trata-se de um dia histórico para a BMW”.
A S 1000 RR é uma forte cartada na estratégia que a marca tem vindo a implementar na sua gama de motos ao longo dos últimos anos, tentando criar uma imagem mais jovem, dinâmica e esportiva, para fugir ao estigma de fabricante de motos turísticas ou “para velhos”… O que as primeiras imagens do protótipo de SBK, há pouco mais de um ano, e posteriormente da moto que Troy Corser e Ruben Xaus alinham no Mundial, deixavam a adivinhar formas quase decalcadas de uma qualquer rival japonesa, e aguardava-se pela apresentação da versão final de produção para ver onde se encontravam mais traços da identidade BMW: na estética ou em soluções técnicas que todos anteviam inovadoras.
Pois, a resposta é, em ambas! Desde os pormenores como as assimetrias presentes nas laterais da carenagem, ou nas ópticas, elementos como o controle de tração que funciona em conjunto com um ABS “racing” ou a “shift assistance”, a diferença está lá, pois não é apenas o fato de ostentar o símbolo da hélice que faz uma BMW.
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